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Mart’nália, Lô Borges e grandes talentos celebram o encerramento da edição 2023 do Festival Sons do Brasil

 O Festival Já Raiou a Liberdade – Os Sons do Brasil fechou a primeira edição transformando Belo Horizonte e Ouro Preto em palcos da diversidade musical brasileira

Presença marcante em Belo Horizonte e Ouro Preto, o Festival Já Raiou a Liberdade – Os Sons do Brasil fez história em 2023. Do eixo histórico a capital mineira, a diversidade, a beleza, os ritmos, os tons e os mais diversos instrumentos foram celebrados por mais de 50 mil pessoas durante os 18 dias de Festival, que marcaram as cinco rodadas de eventos realizadas em cinco centros culturais. Em Belo Horizonte, as apresentações foram realizadas no Circuito Liberdade – Palácio das Artes, Palácio da Liberdade, Memorial Minas Gerais Vale no Museu das Minas e do Metal | MM Gerdau – e, em Ouro Preto, no Museu Boulieu.

Pelos palcos da diversidade passaram grandes nomes como Chico César, BNegão, Karol Conká, Hamilton de Holanda, Mestrinho, Zé Ibarra, Tim Bernardes, Anastácia e Alaíde, Vitor Araújo, Mart’nália e Lô Borges.

Além da diversidade, o Sons do Brasil celebrou sobretudo os encontros, a solidariedade e a alegria de ser brasileiro. Mais de 80 artistas estiveram presentes nas mais de 70 atividades culturais realizadas. Além disso, a Trupe do Sons fez a alegria de milhares de crianças nas 36 apresentações culturais de contrapartida social.  Em Ouro Preto, mais de 7 toneladas de alimentos foram arrecadadas e destinadas a entidades e projetos sociais da região, por meio do programa Ingresso Solidário, feito em parceria com o Museu Boulieu. 

O Festival Os Sons do Brasil é uma realização da Bento Produção Cultural, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Governo Federal, Brasil: União e Reconstrução, com o patrocínio master do Instituto Cultural Vale e patrocínio da Gerdau, Cedro Mineração e Ferro Puro Mineração (empresa do Grupo Avante), com correalização da Fundação Clóvis Salgado e parceria com o Museu Boulieu, Memorial Minas Gerais Vale e MM Gerdau.

 

“Foi muito potente reunir a brasilidade de sons em um Festival com tantos artistas envolvidos de estéticas tão diversas. Fico muito feliz em ver concretizado a primeira edição do nosso projeto, promovendo encontros e mostrando que o temos de melhor é justamente o fruto de toda essa mistura. Só foi possível impactar tantas pessoas graças ao empenho de uma grande equipe e claro de instituições que acreditam em nossa proposta. Assim como nossa musicalidade é fruto de muitas influências, nosso Festival é feito por muitas mãos. Foi muito especial, já estamos ansiosos para a edição do ano que vem!” Fernanda Bento, idealizadora e coordenadora geral do projeto. 

 

Celebrando a música brasileira em Belo Horizonte

A edição de encerramento do Sons do Brasil aconteceu de 16 e 19 de novembro. No último sábado, 18, o Festival encerrou sua programação na capital mineira com apresentação de Lô Borges, um dos maiores compositores de Minas Gerais, ao lado do grupo DoContra e da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. O espetáculo percorreu 50 anos de carreira de Lô Borges, brindando o público com versões sinfônicas de suas composições mais recentes e dos clássicos do Clube da Esquina, como “Paisagem da Janela”, “Para Lennon e McCartney” e “Um girassol da cor do seu cabelo”.

Para Lô, dividir o palco com o grupo DoContra e a Orquestra é uma honra. Ele lembra que, no ano passado, estreou o concerto na Sala Minas Gerais, o que ele considera “o templo máximo da música erudita”, marcando a primeira vez em que a Filarmônica executou um repertório de música popular. Desta vez, não foi diferente. “Aqui no Palácio das Artes, me sinto super em casa e, com o DoContra e a Orquestra, me sinto mais em casa ainda, apesar de eu ser um músico de banda. Gosto dessas viagens sinfônicas na minha carreira. Fiquei muito feliz com tudo isso”, destacou. 

Segundo Netto Belloto, integrante do grupo DoContra, o Festival Os Sons do Brasil contempla grande parte da cultura brasileira ao trazer uma variedade de estilos musicais. Ele destacou que o concerto percorreu várias fases da história da carreira de Lô Borges e acrescentou: “Há também uma grande diversidade nesses 50 anos de música do Lô”.

Quem prestigiou esse momento, saiu encantado. “O show foi maravilhoso. Eu acho que as pessoas não têm noção da dimensão dessa riqueza musical. Deu para ver que existe um trabalho grandioso ali, envolvendo muitos artistas, e a música do Lô Borges, que é rica, foi muito valorizada”, destaca Cristina Aguiar.

No mesmo dia, a Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes foi tomada pelo som visceral do piano de Vitor Araújo. Em uma performance repleta de experimentações, o pianista e compositor proporcionou ao público uma verdadeira viagem pela história do piano brasileiro, apresentando canções que equilibravam com maestria energia e delicadeza.

Durante a semana, a programação foi marcada por encontros inéditos. Na quinta-feira, 16, Gabriel Grossi encantou o público do MM Gerdau com sua maestria na gaita, acompanhado por uma combinação de violão, baixo e bateria. A apresentação contou com a participação de Vanessa Moreno, que surpreendeu a todos com sua sonoridade única, mesclando voz e percussão corporal. Já na sexta-feira, 17, Thiago Amud e Elisa Gudin celebraram a brasilidade em um show que contou, ainda, com a percussão envolvente de Luizinho do Jejê, que adicionou um toque único às composições de Amud.

A diversidade musical em Ouro Preto

O Festival Sons do Brasil desembarcou na histórica Ouro Preto mostrando toda sua diversidade musical, tendo como palco o Museu Boulieu. As festividades tiveram início no dia 17, inaugurando a celebração com a presença do cantor e compositor Matheus VK. Em uma atmosfera dançante e alegre, Matheus encantou o público com seus sucessos, incluindo pérolas como “O tempo é presente” e “Ondas de Calor”. Logo em seguida, o harmonicista e compositor Gabriel Grossi, retornou ao palco do Sons do Brasil acompanhado pela cantora Vanessa Moreno, fechando o primeiro dia de atrações.

No sábado, dia 18, a agitação tomou conta das festividades no Museu. Thiago Amud e Elisa Gudin abriram a noite, presenteando o público com os encantos da música brasileira. Depois, a Orquestra Imperial, guiada por Moreno Veloso, Nina Becker, Matheus VK e Rubinho Jacobina, incendiou o palco com um espetáculo que contou com a participação ilustre de Tamara Franklin, em uma emocionante homenagem ao mestre Marku Ribas.

No mesmo dia, o multiartista local, Julliano Mendes, levou uma experiência audiovisual “Literatura pra Dançar”, com fusão de dança, projeções de vídeos, política e música. O segundo dia encerrou com um tributo especial ao mestre Djalma Corrêa, proporcionado pelo Trio AYÊ e pela cantora e multi-instrumentista Nath Rodrigues.

No domingo, 19, o cantor e multi-instrumentista Antonio Loureiro abriu a noite no Museu Boulieu. Ao longo da apresentação, Loureiro compartilhou o palco com a cantora e compositora Tatiana Parra, oferecendo ao público uma fusão envolvente entre o jazz contemporâneo e a riqueza da cultura popular.

Encerrando a programação do ano e o último dia de festividades, o Festival Os Sons do Brasil recebeu dois gigantes da música brasileira: o pianista e produtor musical Luiz Otávio e a cantora e instrumentista Mart’nália. Com uma apresentação que transitou do MPB ao Samba, Luiz e Mart’nália conduziram o público a uma experiência de êxtase, repleta de gingado, alegria e sentimentos autênticos.

Os Sons do Brasil encerra edição 2023 no embalo da Orquestra Imperial, Mart’nália, Vitor Araújo, Lô Borges e outros grandes nomes

Festival que celebra a música instrumental brasileira já promoveu encontros entre mais de 60 artistas ao longo ano e emocionou dezenas de milhares de pessoas em BH e Ouro Preto com programação gratuita

Entre os dias 16 e 19 de novembro acontece a rodada de encerramento da primeira edição do Festival Já Raiou a Liberdade – Os Sons do Brasil. Desde o primeiro semestre de 2023, o projeto tem levado boa música e promovido encontros inéditos entre grandes artistas da cena musical brasileira, novos talentos e mais de 30 mil pessoas. Misturando ritmos e instrumentos, os Sons do Brasil celebrou não somente a diversidade musical brasileira, mas também a solidariedade – com a arrecadação e doação de cerca de 6 toneladas de alimentos -, a alegria e os novos sons que nascem dessa mistura genuína do país.

Pelos palcos do Festival já passaram grandes nomes como Chico César, BNegão, Hamilton de Holanda, Mestrinho, Zé Ibarra, Tim Bernardes, Anastácia e Alaíde, neste mês se destaca na programação a apresentação da Orquestra Imperial, com Moreno Veloso, Nina Becker e Matheus VK nos vocais, o renomado pianista Vitor Araújo, a  participação de Mart’nália no show do músico Luiz Otávio e o Concerto Especial que reúne Lô Borges, Do Contra e Orquestra. Os eventos deste mês acontecem em Belo Horizonte no Palácio das Artes e no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal e, em Ouro Preto, no Museu Boulieu.

O Festival Os Sons do Brasil é uma realização da Bento Produção Cultural, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Governo Federal, Brasil: União e Reconstrução, com o patrocínio master do Instituto Cultural Vale e patrocínio da Gerdau, Cedro Mineração e Ferro Puro Mineração (empresa do Grupo Avante), com correalização da Fundação Clóvis Salgado e parceria com o Museu Boulieu, Memorial Minas Gerais Vale e MM Gerdau.

“É muito gratificante ver que a nossa proposta de celebrar os Sons do Brasil em sua diversidade foi se tornando realidade em cada um das rodadas de apresentações. Estou muito feliz em encerrar a primeira edição do nosso Festival com presença de diversos artistas, ritmos e identidades. Estamos vibrando com esses encontros e com tudo que já aconteceu ao longo deste ano”, afirma a idealizadora do Sons do Brasil, Fernanda Bento. 

Os palcos do Sons em novembro

Na Capital

Belo Horizonte abre a programação do mês no MM Gerdau, na quinta-feira, dia 16, com o encontro de Gabriel Grossi, um dos melhores Harmonicistas do país, e Vanessa Moreno, grande revelação da música brasileira contemporânea.

A programação segue no Palácio das Artes na sexta e no sábado. A Sala Juvenal Dias será o palco para a apresentação da sambista Elisa Gudin e do arranjador Thiago Amud, no dia 17, e para o pianista Vitor Araújo, no dia 18. 

Também no sábado, mas no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, acontece o Concerto Especial que reúne Orquestra, o grupo Do Contra e Lô Borges em um jornada musical que abrange sucessos do Clube da Esquina, clássicos da música brasileira e composições originais de Lô Borges numa fusão de estilos e gêneros musicais que é a cara do Sons do Brasil.

Em Vila Rica

Em Ouro Preto, a programação começa na sexta-feira, dia 17, com  a presença marcante de Matheus VK, referência do carnaval carioca com seus figurinos marcantes e apresentações performáticas, e encerra com mais uma apresentação de Gabriel Grossi e Vanessa Moreno, no Sons do Brasil.

No sábado, 18, Elisa Gudin & Thiago Amud abrem a programação do dia. Em seguida a Orquestra Imperial chega para fazer um baile super animado no Museu Boulieu. A Big Band, que acabou de completar 21 anos, promete romantismo, alegria e irreverência nesta apresentação com Moreno Veloso, Nina Becker e Matheus VK nos vocais, além da participação especial de Tâmara Franklin.

Neste mesmo dia, ainda se apresenta no palco do Sons do Brasil Julliano Mendes, com o projeto “Literatura pra Dançar” e encerrando a noite de AYÊ e Nath Rodrigues, fazem um Tributo ao mestre Djalma Correa.

E a celebração continua no domingo, 19. Neste dia, o compositor e multi-instrumentista, Antônio Loreiro, convida Tatiana Parra para um potente encontro musical. A programação do Festival encerra com o show do pianista Luiz Otávio e participação especial de Mart’nália, cantora, compositora, percussionista, instrumentista e atriz brasileira.

Entre as atrações, em Ouro Preto, o DJ Pátrida comanda o som.

Trupe Sons do Brasil

A Trupe Sons do Brasil, iniciativa social do Festival Já Raiou a Liberdade – Os Sons do Brasil, segue em itinerância em novembro com um espetáculo cênico musical que está percorrendo escolas e centros comunitários dos distritos dos municípios de Ouro Preto, Belo Horizonte e região. O espetáculo que conta com atores, atrizes e músicos multi-instrumentistas percorre a história da música brasileira e seus gêneros, passando por diversos estilos e expressões musicais, desde a música dos povos originários, passando pelos cânticos sacros dos missionários jesuítas, o chorinho, o samba,  o frevo, o funk até o Hip Hop.

A Trupe Sons do Brasil já fez a alegria de centenas de crianças e adolescentes durante o mês outubro, período dedicados aos pequenos, percorrendo localidades de Ouro Preto, Belo Horizonte e região. Agora, em novembro e dezembro, o grupo segue em itinerância por diversos espaços em parceria com centros de cultura, educação e movimentos sociais. 

Encerrando as atividades do ano, a Trupe chega passa por localidades como São Bartolomeu, Cachoeira do Campo, Antônio Pereira, Amarantina, Lavras Novas, São Gonçalo do Bação, Cachoeira do Campo, Coelhos, Rodrigo Silva, Acuruí, além de fazerem parte da programação de eventos como a Feira Literária de Itabirito e a Semana de Consciência Negra em Ouro Preto.

Programação Festival Os Sons do Brasil  – Novembro/ 23

Belo Horizonte

16/11

MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal

20h – Gabriel Grossi convida Vanessa Moreno

 

17/11

Palácio das Artes – Sala Juvenal Dias 

20h – Elisa Gudin & Thiago Amud

 

18/11

Palácio das Artes – Sala Juvenal Dias

20h – Vitor Araújo

 

Grande Teatro Cemig Palácio das Artes

21h – Lô Borges + DoContra + Orquestra – Concerto Especial

 

Ouro Preto – Museu Boulieu

17/11

19h –  DJ Pátrida

20h – Matheus VK

21h30 –  DJ Pátrida

22h – Gabriel Grossi convida Vanessa Moreno

 

18/11

18h – DJ Pátrida

19h às 20h –  Elisa Gudin & Thiago Amud

20h – DJ Pátrida

20h30 às 21h30 –  Orquestra Imperial

21h30 – Literatura pra Dançar, de Julliano Mendes

22h – Tributo a Djalma Corrêa com AYÊ e Nath Rodrigues

 

19/11

17h –  DJ Pátrida

17h30 – Antonio Loureiro convida Tatiana Parra

18h30 –  DJ Pátrida

19h – Luiz Otávio com participação de Mart’nália

 

SERVIÇO

Festival Já Raiou a Liberdade – Os Sons do Brasil 

Data: de 16 a 19 de novembro

Local: Ouro Preto e Belo Horizonte

 

INGRESSOS

Belo Horizonte 

Sala Juvenal Dias

Retirada de ingressos na Bilheteria do Teatro 2h antes do evento.

 

Grande Teatro Cemig Palácio das Artes 

Retirada de ingressos pela EVENTIM e na Bilheteria do Teatro a partir das 12h do dia 17/11.

 

MM Gerdau

Entrada gratuita sem retirada de ingressos – *Abertura 1h antes do evento – sujeito a lotação.

 

Ouro Preto 

Museu Boulieu

Ingresso Solidário: 1kg de alimento não perecível ou agasalho – Trocas a partir das 12h do dia 13/11.

 

Programação – Trupe Sons do Brasil

 

  • 05/11 – 11h – São Bartolomeu – Adro da Igreja – Associação dos Doceiros
  • 06/11 – 10h e 13h – Mariana – Escola Municipal Dom Luciano – Projeto Metamorfose
  • 07/11 – 10h e 20h – Cachoeira do Campo – Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caic)
  • 08/11 – 14h – Antonio Pereira – CRAS
  • 10/11– 09h / 10h15 / 13h30 / 15h  e 12/11 – 10h Itabirito – Praça do Centenário – Feira Literária de Itabirito
  • 11/11 – 20h – Amarantina  – Casa de Pedra
  • 12/11 – 17h – Lavras Novas – Adro da Matriz
  • 13/11  – 10h – São Gonçalo do Bação – Escola Municipal De São Gonçalo do Bação
  • 13/11 – 14h – Cachoeira do Campo – Escola Municipal Padre Afonso
  • 14/11 – 10h – Coelhos – Escola Municipal 
  • 19/11 – 18h – Rodrigo Silva – Sede da Banda de Santa Cecilia de Rodrigo Silva
  • 21/11 – 10h / 14h / 16h  e 22/ 11 – 14h – 19h – Ouro Preto – Casa de Cultura Negra – Semana da Consciência Negra
  • 23/11 -10h / 14h / 20h – Mariana – Centro de Educação Municipal Padre Avelar
  • 24/11 – 14h – Antonio Pereira – Escola Estadual de Antonio Pereira
  • 29/11 – 10h – Acuruí – Escola Municipal de Acuruí
  • 2/12 – 16h – Mariana – Museu de Mariana

Sons do Brasil celebra a beleza cultural e musical brasileira em mais uma edição de peso em Belo Horizonte e Ouro Preto

Os sons em sua diversidade: de Karol Conká a Hamilton de Holanda, de Kaê Guajajara a Siba e Zé Ibarra

Entre 10 e 13 de agosto e no dia 22, a capital mineira e a histórica Ouro Preto receberam uma programação que valorizou as raízes e tradições populares do país, com performances emocionantes de artistas como Karol Conká, Kaê Guajajara, Siba, Hamilton de Holanda & Mestrinho na programação do Festival Já Raiou a Liberdade – Os Sons do Brasil.

No dia 22, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais subiu ao palco em uma apresentação especial ao lado de Zé Ibarra e Cobra Coral no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. Com a casa cheia, o Concerto também marcou o retorno do Projeto Sinfônica Pop, da Fundação Clóvis Salgado.

Tânia Moreira, 63, foi uma das milhares de pessoas que participaram desta edição do Festival. A mineira de Belo Horizonte conta que ficou surpresa com a beleza da iniciativa que vai ao encontro dos seus anseios por um entretenimento que ofereça música de qualidade para a população. “Vivo procurando lugares onde tem música boa. Percebi que o Festival valoriza a diversidade. Isso me traz um prazer imenso porque, além dos artistas renomados que trazem o melhor da música popular brasileira, temos muitos artistas que o grande público não conhece e que também produzem música de altíssima qualidade e merecem espaço”, reforçou.

Em Ouro Preto, a edição também foi especial para as pessoas acolhidas pela Entidade Obra Social Lírios do Campo, que recebeu cerca de 3 toneladas de alimentos que foram doadas graças ao Programa Ingresso Solidário, em parceria com o Museu Boulieu, para a entrada nos eventos do Sons do Brasil. A instituição sem fins lucrativos, fundada há 25 anos, acolhe pessoas com dificuldade ligada à dependência química, com o diferencial de assistência às famílias, diretamente envolvidas no problema da dependência de seus entes.

O projeto Já Raiou a Liberdade – Os Sons do Brasil é uma realização da Bento Produção Cultural, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – PRONAC 211370 -, com o patrocínio master do Instituto Cultural Vale e patrocínio da Gerdau, Cedro Mineração e Ferro Puro Mineração (empresa do Grupo Avante), com correalização da Fundação Clóvis Salgado e parceria com o Museu Boulieu e MM Gerdau.

Programação diversa e de qualidade

A mistura de sons e estilos, com artistas consagrados e de vanguarda, são ingredientes que tornam o Sons do Brasil um grande sucesso. Assim como na edição anterior, o público se surpreendeu com a variedade da programação.

Na quinta-feira, 10, o Grande Teatro Cemig Palácio das Artes foi palco da Batalha Drag de Lip Sync, em que oito drag queens entraram em uma acirrada disputa pelo título de campeã de performance de dublagem. A noite contou com a presença de nomes ilustres da cena drag, como Walkiria La Roche, Kayete e Nadja Kai Kai.

Durante o intervalo da competição, a rapper Karol Conká subiu ao palco e fez o público vibrar ao som de sucessos como “Tombei”, “Kaça” e “Que delícia”. A artista compartilhou sua honra ao receber o convite: “O show de hoje foi especial e inédito na minha carreira. Minha relação com as drag queens começou na infância. Eu mesma me considero uma drag, faço minhas montações e amo expressar minha arte por meio do que visto”, disse. 

Abrindo a programação de Ouro Preto, Déa Trancoso e Badi Assad se juntaram em um caldeirão de musicalidade, apresentando um show inédito que incluiu composições próprias, performances individuais e harmoniosas colaborações jamais vistas. Elas resgataram sons marcantes, como a primeira faixa lançada em conjunto, “Meu colo, tua casa”, e também realizaram uma releitura  de “Ponta da areia”, de Milton Nascimento. 

A abertura da segunda noite do Festival em Ouro Preto, no dia 11,  foi marcada por um encontro significativo e cheio de emoção. Hamilton de Holanda & Mestrinho, dois ícones da MPB, se uniram em uma apresentação ímpar que iluminou o palco do Museu Boulieu. Juntos, eles encantaram o público com seus sucessos, releituras e proporcionaram um momento genuinamente emocionante. 

A segunda apresentação ficou por conta da Nomade Orquestra e da Kaê Guajajara. A voz potente de Kaê entrelaçou-se harmoniosamente com os instrumentos de sopro, cordas e percussão da Nomade Orquestra, criando uma experiência verdadeiramente memorável que transportou o público a uma jornada sonora ancestral,  resgatando os sons dos povos originários. Nesta noite, Ouro Preto também recebeu a apresentação da rapper Karol Conká, que levantou o público em uma celebração singular, encerrando as apresentações do segundo dia do festival.

Já em Belo Horizonte, Déa Trancoso e Badi Assad voltaram ao Sons do Brasil, desta vez, no Palco do Teatro João Ceschiatti, onde encantaram o público da capital mineira na sexta-feira, 11, transmitindo a força e a essência de duas mulheres que vêm deixando sua marca na música brasileira.

O sábado, 12, começou com uma performance intimista e envolvente. No MM Gerdau, Zé Ibarra presenteou o público com sua voz e violão, apresentando composições autorais e músicas de artistas renomados, como Milton Nascimento e Duda Beat. E não parou por aí, ainda no dia 12, Nomade Orquestra e Kaê Guajajara se apresentaram pela primeira vez no palco do Palácio das Artes, em Belo Horizonte, abraçando o público com a essência da música brasileira. E logo depois, Siba levou a energia contagiante de Pernambuco para a capital mineira, fazendo o público cantar e dançar sem parar. 

Neste mesmo dia, Hamilton de Holanda & Mestrinho voltaram ao palco do Sons do Brasil no Grande Teatro Cemig, no Palácio das Artes. Esse encontro emociona por onde passar, juntos eles celebram o que há de mais sincero na música popular brasileira. 

A histórica Ouro Preto também celebrou a diversidade musical no sábado, dia 12. No palco do Museu Boulieu, Glaw Nader e seu octeto deram início à programação deste dia. Com composições e arranjos afrodiásporicos, eles criaram uma experiência musical híbrida, combinando música instrumental e canção. Logo após, Babadan Banda de Rua realizou uma releitura das icônicas músicas de Milton Nascimento. Com suas raízes profundas no congado e no candomblé, o grupo trouxe uma fusão vibrante de instrumentos de sopro e percussão, conduzindo o público por um cortejo inesquecível.

Na manhã do domingo, dia 13, o início da programação foi em comemoração ao Dia dos Pais. O Grupo Curupaco e Zélúdico subiram ao palco do Museu Boulieu, proporcionando uma experiência que fez os nossos pequenos espectadores se divertirem em família. 

À noite, Os Sons do Brasil recebeu o compositor e bandolinista de Belo Horizonte, Marcos Frederico, para uma noite encantadora. Durante a apresentação, a harmonia entre a voz e os instrumentais trouxe um clima todo especial para a noite.  

E para fechar o domingão, foi a vez do Siba! Trazendo o maracatu para o festival, o músico pernambucano fundiu ritmos tradicionais com influências contemporâneas, tocando os corações de todos os presentes. Suas letras, que exploram temas políticos e sociais, deram vida às músicas  com uma mistura de sonoridades únicas, destacando a riqueza e a diversidade cultural do Brasil.

Encerrando a programação de agosto do Festival Os Sons do Brasil em Belo Horizonte, no dia 22,  o Palácio das Artes foi palco para um encontro emocionante. A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, sob a regência de Ligia Amadio, convidou o trio mineiro Cobra Coral e o cantor Zé Ibarra para uma apresentação memorável da série “Sinfônica Pop”. O público, que encheu o Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, cantou e dançou sucessos autorais dos convidados e de grandes artistas da cena musical brasileira, como Gal Costa, Maria Rita, Skank e Rita Lee.

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