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Mart’nália, Lô Borges e grandes talentos celebram o encerramento da edição 2023 do Festival Sons do Brasil

O Festival Já Raiou a Liberdade – Os Sons do Brasil fechou a primeira edição transformando Belo Horizonte e Ouro Preto em palcos da diversidade musical brasileira

Presença marcante em Belo Horizonte e Ouro Preto, o Festival Já Raiou a Liberdade – Os Sons do Brasil fez história em 2023. Do eixo histórico a capital mineira, a diversidade, a beleza, os ritmos, os tons e os mais diversos instrumentos foram celebrados por mais de 50 mil pessoas durante os 18 dias de Festival, que marcaram as cinco rodadas de eventos realizadas em cinco centros culturais. Em Belo Horizonte, as apresentações foram realizadas no Circuito Liberdade – Palácio das Artes, Palácio da Liberdade, Memorial Minas Gerais Vale no Museu das Minas e do Metal | MM Gerdau – e, em Ouro Preto, no Museu Boulieu.

Pelos palcos da diversidade passaram grandes nomes como Chico César, BNegão, Karol Conká, Hamilton de Holanda, Mestrinho, Zé Ibarra, Tim Bernardes, Anastácia e Alaíde, Vitor Araújo, Mart’nália e Lô Borges.

Além da diversidade, o Sons do Brasil celebrou sobretudo os encontros, a solidariedade e a alegria de ser brasileiro. Mais de 300 artistas estiveram presentes nas mais de 70 atividades culturais realizadas. Além disso, a Trupe do Sons fez a alegria de milhares de crianças nas 36 apresentações culturais de contrapartida social.  Em Ouro Preto, mais de 7 toneladas de alimentos foram arrecadadas e destinadas a entidades e projetos sociais da região, por meio do programa Ingresso Solidário, feito em parceria com o Museu Boulieu. 

O Festival Os Sons do Brasil é uma realização da Bento Produção Cultural, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Governo Federal, Brasil: União e Reconstrução, com o patrocínio master do Instituto Cultural Vale e patrocínio da Gerdau, Cedro Mineração e Ferro Puro Mineração (empresa do Grupo Avante), com correalização da Fundação Clóvis Salgado e parceria com o Museu Boulieu, Memorial Minas Gerais Vale e MM Gerdau.

“Foi muito potente reunir a brasilidade de sons em um Festival com tantos artistas envolvidos de estéticas tão diversas. Fico muito feliz em ver concretizado a primeira edição do nosso projeto, promovendo encontros e mostrando que o temos de melhor é justamente o fruto de toda essa mistura. Só foi possível impactar tantas pessoas graças ao empenho de uma grande equipe e claro de instituições que acreditam em nossa proposta. Assim como nossa musicalidade é fruto de muitas influências, nosso Festival é feito por muitas mãos. Foi muito especial, já estamos ansiosos para a edição do ano que vem!” Fernanda Bento, idealizadora e coordenadora geral do projeto. 

Celebrando a música brasileira em Belo Horizonte

A edição de encerramento do Sons do Brasil aconteceu de 16 e 19 de novembro. No último sábado, 18, o Festival encerrou sua programação na capital mineira com apresentação de Lô Borges, um dos maiores compositores de Minas Gerais, ao lado do grupo DoContra e da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. O espetáculo percorreu 50 anos de carreira de Lô Borges, brindando o público com versões sinfônicas de suas composições mais recentes e dos clássicos do Clube da Esquina, como “Paisagem da Janela”, “Para Lennon e McCartney” e “Um girassol da cor do seu cabelo”.

Para Lô, dividir o palco com o grupo DoContra e a Orquestra é uma honra. Ele lembra que, no ano passado, estreou o concerto na Sala Minas Gerais, o que ele considera “o templo máximo da música erudita”, marcando a primeira vez em que a Filarmônica executou um repertório de música popular. Desta vez, não foi diferente. “Aqui no Palácio das Artes, me sinto super em casa e, com o DoContra e a Orquestra, me sinto mais em casa ainda, apesar de eu ser um músico de banda. Gosto dessas viagens sinfônicas na minha carreira. Fiquei muito feliz com tudo isso”, destacou. 

Segundo Netto Belloto, integrante do grupo DoContra, o Festival Os Sons do Brasil contempla grande parte da cultura brasileira ao trazer uma variedade de estilos musicais. Ele destacou que o concerto percorreu várias fases da história da carreira de Lô Borges e acrescentou: “Há também uma grande diversidade nesses 50 anos de música do Lô”.

Quem prestigiou esse momento, saiu encantado. “O show foi maravilhoso. Eu acho que as pessoas não têm noção da dimensão dessa riqueza musical. Deu para ver que existe um trabalho grandioso ali, envolvendo muitos artistas, e a música do Lô Borges, que é rica, foi muito valorizada”, destaca Cristina Aguiar.

No mesmo dia, a Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes foi tomada pelo som visceral do piano de Vitor Araújo. Em uma performance repleta de experimentações, o pianista e compositor proporcionou ao público uma verdadeira viagem pela história do piano brasileiro, apresentando canções que equilibravam com maestria energia e delicadeza.

Durante a semana, a programação foi marcada por encontros inéditos. Na quinta-feira, 16, Gabriel Grossi encantou o público do MM Gerdau com sua maestria na gaita, acompanhado por uma combinação de violão, baixo e bateria. A apresentação contou com a participação de Vanessa Moreno, que surpreendeu a todos com sua sonoridade única, mesclando voz e percussão corporal. Já na sexta-feira, 17, Thiago Amud e Elisa Gudin celebraram a brasilidade em um show que contou, ainda, com a percussão envolvente de Luizinho do Jejê, que adicionou um toque único às composições de Amud.

A diversidade musical em Ouro Preto

O Festival Sons do Brasil desembarcou na histórica Ouro Preto mostrando toda sua diversidade musical, tendo como palco o Museu Boulieu. As festividades tiveram início no dia 17, inaugurando a celebração com a presença do cantor e compositor Matheus VK. Em uma atmosfera dançante e alegre, Matheus encantou o público com seus sucessos, incluindo pérolas como “O tempo é presente” e “Ondas de Calor”. Logo em seguida, o harmonicista e compositor Gabriel Grossi, retornou ao palco do Sons do Brasil acompanhado pela cantora Vanessa Moreno, fechando o primeiro dia de atrações.

No sábado, dia 18, a agitação tomou conta das festividades no Museu. Thiago Amud e Elisa Gudin abriram a noite, presenteando o público com os encantos da música brasileira. Depois, a Orquestra Imperial, guiada por Moreno Veloso, Nina Becker, Matheus VK e Rubinho Jacobina, incendiou o palco com um espetáculo que contou com a participação ilustre de Tamara Franklin, em uma emocionante homenagem ao mestre Marku Ribas.

No mesmo dia, o multiartista local, Julliano Mendes, levou uma experiência audiovisual “Literatura pra Dançar”, com fusão de dança, projeções de vídeos, política e música. O segundo dia encerrou com um tributo especial ao mestre Djalma Corrêa, proporcionado pelo Trio AYÊ e pela cantora e multi-instrumentista Nath Rodrigues.

No domingo, 19, o cantor e multi-instrumentista Antonio Loureiro abriu a noite no Museu Boulieu. Ao longo da apresentação, Loureiro compartilhou o palco com a cantora e compositora Tatiana Parra, oferecendo ao público uma fusão envolvente entre o jazz contemporâneo e a riqueza da cultura popular.

Encerrando a programação do ano e o último dia de festividades, o Festival Os Sons do Brasil recebeu dois gigantes da música brasileira: o pianista e produtor musical Luiz Otávio e a cantora e instrumentista Mart’nália. Com uma apresentação que transitou do MPB ao Samba, Luiz e Mart’nália conduziram o público a uma experiência de êxtase, repleta de gingado, alegria e sentimentos autênticos.

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