MENU

Sons do Brasil celebra a beleza cultural e musical brasileira em mais uma edição de peso em Belo Horizonte e Ouro Preto

Os sons em sua diversidade: de Karol Conká a Hamilton de Holanda, de Kaê Guajajara a Siba e Zé Ibarra

Entre 10 e 13 de agosto e no dia 22, a capital mineira e a histórica Ouro Preto receberam uma programação que valorizou as raízes e tradições populares do país, com performances emocionantes de artistas como Karol Conká, Kaê Guajajara, Siba, Hamilton de Holanda & Mestrinho na programação do Festival Já Raiou a Liberdade – Os Sons do Brasil.

No dia 22, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais subiu ao palco em uma apresentação especial ao lado de Zé Ibarra e Cobra Coral no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. Com a casa cheia, o Concerto também marcou o retorno do Projeto Sinfônica Pop, da Fundação Clóvis Salgado.

Tânia Moreira, 63, foi uma das milhares de pessoas que participaram desta edição do Festival. A mineira de Belo Horizonte conta que ficou surpresa com a beleza da iniciativa que vai ao encontro dos seus anseios por um entretenimento que ofereça música de qualidade para a população. “Vivo procurando lugares onde tem música boa. Percebi que o Festival valoriza a diversidade. Isso me traz um prazer imenso porque, além dos artistas renomados que trazem o melhor da música popular brasileira, temos muitos artistas que o grande público não conhece e que também produzem música de altíssima qualidade e merecem espaço”, reforçou.

Em Ouro Preto, a edição também foi especial para as pessoas acolhidas pela Entidade Obra Social Lírios do Campo, que recebeu cerca de 3 toneladas de alimentos que foram doadas graças ao Programa Ingresso Solidário, em parceria com o Museu Boulieu, para a entrada nos eventos do Sons do Brasil. A instituição sem fins lucrativos, fundada há 25 anos, acolhe pessoas com dificuldade ligada à dependência química, com o diferencial de assistência às famílias, diretamente envolvidas no problema da dependência de seus entes.

O projeto Já Raiou a Liberdade – Os Sons do Brasil é uma realização da Bento Produção Cultural, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – PRONAC 211370 -, com o patrocínio master do Instituto Cultural Vale e patrocínio da Gerdau, Cedro Mineração e Ferro Puro Mineração (empresa do Grupo Avante), com correalização da Fundação Clóvis Salgado e parceria com o Museu Boulieu e MM Gerdau.

Programação diversa e de qualidade

A mistura de sons e estilos, com artistas consagrados e de vanguarda, são ingredientes que tornam o Sons do Brasil um grande sucesso. Assim como na edição anterior, o público se surpreendeu com a variedade da programação. 

Na quinta-feira, 10, o Grande Teatro Cemig Palácio das Artes foi palco da Batalha Drag de Lip Sync, em que oito drag queens entraram em uma acirrada disputa pelo título de campeã de performance de dublagem. A noite contou com a presença de nomes ilustres da cena drag, como Walkiria La Roche, Kayete e Nadja Kai Kai.

Durante o intervalo da competição, a rapper Karol Conká subiu ao palco e fez o público vibrar ao som de sucessos como “Tombei”, “Kaça” e “Que delícia”. A artista compartilhou sua honra ao receber o convite: “O show de hoje foi especial e inédito na minha carreira. Minha relação com as drag queens começou na infância. Eu mesma me considero uma drag, faço minhas montações e amo expressar minha arte por meio do que visto”, disse. 

Abrindo a programação de Ouro Preto, Déa Trancoso e Badi Assad se juntaram em um caldeirão de musicalidade, apresentando um show inédito que incluiu composições próprias, performances individuais e harmoniosas colaborações jamais vistas. Elas resgataram sons marcantes, como a primeira faixa lançada em conjunto, “Meu colo, tua casa”, e também realizaram uma releitura  de “Ponta da areia”, de Milton Nascimento. 

A abertura da segunda noite do Festival em Ouro Preto, no dia 11,  foi marcada por um encontro significativo e cheio de emoção. Hamilton de Holanda & Mestrinho, dois ícones da MPB, se uniram em uma apresentação ímpar que iluminou o palco do Museu Boulieu. Juntos, eles encantaram o público com seus sucessos, releituras e proporcionaram um momento genuinamente emocionante. 

A segunda apresentação ficou por conta da Nomade Orquestra e da Kaê Guajajara. A voz potente de Kaê entrelaçou-se harmoniosamente com os instrumentos de sopro, cordas e percussão da Nomade Orquestra, criando uma experiência verdadeiramente memorável que transportou o público a uma jornada sonora ancestral,  resgatando os sons dos povos originários. Nesta noite, Ouro Preto também recebeu a apresentação da rapper Karol Conká, que levantou o público em uma celebração singular, encerrando as apresentações do segundo dia do festival. 

Já em Belo Horizonte, Déa Trancoso e Badi Assad voltaram ao Sons do Brasil, desta vez, no Palco do Teatro João Ceschiatti, onde encantaram o público da capital mineira na sexta-feira, 11, transmitindo a força e a essência de duas mulheres que vêm deixando sua marca na música brasileira.

O sábado, 12, começou com uma performance intimista e envolvente. No MM Gerdau, Zé Ibarra presenteou o público com sua voz e violão, apresentando composições autorais e músicas de artistas renomados, como Milton Nascimento e Duda Beat. E não parou por aí, ainda no dia 12, Nomade Orquestra e Kaê Guajajara se apresentaram pela primeira vez no palco do Palácio das Artes, em Belo Horizonte, abraçando o público com a essência da música brasileira. E logo depois, Siba levou a energia contagiante de Pernambuco para a capital mineira, fazendo o público cantar e dançar sem parar. 

Neste mesmo dia, Hamilton de Holanda & Mestrinho voltaram ao palco do Sons do Brasil no Grande Teatro Cemig, no Palácio das Artes. Esse encontro emociona por onde passar, juntos eles celebram o que há de mais sincero na música popular brasileira. 

A histórica Ouro Preto também celebrou a diversidade musical no sábado, dia 12. No palco do Museu Boulieu, Glaw Nader e seu octeto deram início à programação deste dia. Com composições e arranjos afrodiásporicos, eles criaram uma experiência musical híbrida, combinando música instrumental e canção. Logo após, Babadan Banda de Rua realizou uma releitura das icônicas músicas de Milton Nascimento. Com suas raízes profundas no congado e no candomblé, o grupo trouxe uma fusão vibrante de instrumentos de sopro e percussão, conduzindo o público por um cortejo inesquecível.

Na manhã do domingo, dia 13, o início da programação foi em comemoração ao Dia dos Pais. O Grupo Curupaco e Zélúdico subiram ao palco do Museu Boulieu, proporcionando uma experiência que fez os nossos pequenos espectadores se divertirem em família. 

À noite, Os Sons do Brasil recebeu o compositor e bandolinista de Belo Horizonte, Marcos Frederico, para uma noite encantadora. Durante a apresentação, a harmonia entre a voz e os instrumentais trouxe um clima todo especial para a noite.  

E para fechar o domingão, foi a vez do Siba! Trazendo o maracatu para o festival, o músico pernambucano fundiu ritmos tradicionais com influências contemporâneas, tocando os corações de todos os presentes. Suas letras, que exploram temas políticos e sociais, deram vida às músicas  com uma mistura de sonoridades únicas, destacando a riqueza e a diversidade cultural do Brasil.

Encerrando a programação de agosto do Festival Os Sons do Brasil em Belo Horizonte, no dia 22,  o Palácio das Artes foi palco para um encontro emocionante. A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, sob a regência de Ligia Amadio, convidou o trio mineiro Cobra Coral e o cantor Zé Ibarra para uma apresentação memorável da série “Sinfônica Pop”. O público, que encheu o Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, cantou e dançou sucessos autorais dos convidados e de grandes artistas da cena musical brasileira, como Gal Costa, Maria Rita, Skank e Rita Lee.

Confira aqui cobertura fotográfica completa!

VOLTAR PARA NOTICÍAS

PATROCINADORES

PATROCÍNIO MASTER

PATROCÍNIO

PARCEIRO

Realização

CONTATO